Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 15 de 15
Filtrar
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(6): 303-311, June 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1449747

RESUMO

Abstract Objective The lack of data on the impact of hyperglycemia and obesity on the prevalence of pregnancy-specific urinary incontinence (PSUI) led us to conduct a cross-sectional study on the prevalence and characteristics of PSUI using validated questionnaires and clinical data. Methods This cross-sectional study included 539 women with a gestational age of 34 weeks who visited a tertiary university hospital between 2015 and 2018. The main outcome measures were the prevalence of PSUI, the International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF), and the Incontinence Severity Index (ISI) questionnaires. The women were classified into four groups: normoglycemic lean, normoglycemic obese, hyperglycemic lean, and hyperglycemic obese. The differences between groups were tested using descriptive statistics. Associations were estimated using logistic regression analysis and presented as unadjusted and adjusted odds ratios. Results Prevalence rates of PSUI were no different between groups. However, significant difference in hyperglycemic groups worse scores for severe and very severe PSUI. When adjusted data for confound factors was compared with normoglycemic lean group, the hyperglycemic obese group had significantly higher odds for severe and very severe forms of UI using ICIQ-SF (aOR 3.157; 95% CI 1.308 to 7.263) and ISI (aOR 20.324; 95% CI 2.265 to 182.329) questionnaires and highest perceived impact of PSUI (aOR 4.449; 95% CI 1.591 to 12.442). Conclusion Our data indicate that obesity and hyperglycemia during pregnancy significantly increase the odds of severe forms and perceived impact of PSUI. Therefore, further effective preventive and curative treatments are greatly needed.


Resumo Objetivo A falta de dados sobre o impacto da hiperglicemia e obesidade na prevalência de incontinência urinária específica da gravidez (IAPS) nos levou a realizar um estudo transversal sobre a prevalência e características da IAPS usando questionários validados e dados clínicos. Métodos Este estudo transversal incluiu 539 mulheres com idade gestacional de 34 semanas que visitaram um hospital universitário terciário entre 2015 e 2018. As principais medidas de desfecho foram a prevalência de PSUI, o formulário curto do International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF) e os questionários do Incontinence Severity Index (ISI). As mulheres foram classificadas em quatro grupos: magras normoglicêmicas, obesas normoglicêmicas, magras hiperglicêmicas e obesas hiperglicêmicas. As diferenças entre os grupos foram testadas por meio de estatística descritiva. As associações foram estimadas usando análise de regressão logística e apresentadas como odds ratio não ajustadas e ajustadas. Resultados As taxas de prevalência de PSUI não foram diferentes entre os grupos. No entanto, houve diferença significativa nos grupos hiperglicêmicos com piores escores para PSUI grave e muito grave. Quando os dados ajustados para fatores de confusão foram comparados ao grupo magro normoglicêmico, o grupo obeso hiperglicêmico teve chances significativamente maiores de formas graves e muito graves de IU usando ICIQ-SF (aOR 3,157; IC 95% 1,308 a 7,263) e ISI (aOR 20,324; 95% CI 2,265 a 182,329) questionários e maior impacto percebido de PSUI (aOR 4,449; 95% CI 1,591 a 12,442). Conclusão Nossos dados indicam que a obesidade e a hiperglicemia durante a gravidez aumentam significativamente as chances de formas graves e o impacto percebido da PSUI. Portanto, tratamentos preventivos e curativos mais eficazes são extremamente necessários.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Incontinência Urinária , Diabetes Mellitus , Obesidade Materna
2.
Rev. Salusvita (Online) ; 41(1): 31-46, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1526225

RESUMO

Introdução: O envelhecimento populacional cresce a cada ano e, consequentemente, surgem adaptações fisiológicas do organismo, tais como: diminuição da velocidade da marcha, da estabilidade e da adaptação postural, além da perda da integralidade muscular; podendo levar a várias alterações, dentre elas: disfunções do assoalho pélvico e prejuízo na mobilidade. Objetivo: associar a função do assoalho pélvico à mobilidade em idosas. Materiais e métodos: trata-se de um estudo transversal, desenvolvido com mulheres acima de 60 anos, residentes na cidade de Bauru/SP. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer nº4.040.883), e todas as voluntárias, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responderam aos questionários para caracterização sociodemográfica e verificação das queixas de disfunções do assoalho pélvico. A avaliação da mobilidade foi realizada pela marcha, por meio de uma passarela de 14 metros e da análise dos parâmetros cinemáticos da marcha pelo módulo de aquisição de sinais biológicos, com um acelerômetro triaxial posicionado sobre o maléolo lateral e uma bateria de avaliação Short Physical Performance Battery (SPPB). Resultados: No total, foram avaliadas 13 mulheres (7 no grupo com disfunção do assoalho pélvico e 6 no grupo controle), com média de idade de 64 ± 6,3 anos. As disfunções do assoalho pélvico relatadas foram: 54% de incontinência urinária, 8% de prolapsos de órgãos pélvicos, 15% de incontinência fecal e 8% de disfunção sexual. Nos resultados do SPPB, 92% das voluntárias apresentaram boa capacidade; 8%, baixa capacidade. Na avaliação da marcha, não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos (p=0,260). Conclusão: Não houve relação entre as funções do assoalho pélvico e a mobilidade nas participantes avaliadas.


Introduction: Population aging grows every year and, consequently, there are physiological adaptations of the organism such as a decrease in gait speed, stability, and postural adaptation, in addition to a loss of muscle integrality, which can lead to several changes, including pelvic floor dysfunctions and impaired mobility. Objective: to associate pelvic floor function with mobility in elderly women. Materials and methods: this cross-sectional study consisted of women over 60 from the city of Bauru /SP. The Research Ethics Committee (number 4.040.883) approved the study, and all volunteers signed the Informed Consent Form and responded to questionnaires for sociodemographic characterization and verification of complaints of pelvic floor dysfunction. Mobility assessment was performed by gait using the 14-meter walkway and analysis of the kinematic parameters using the biological signal acquisition module and a triaxial accelerometer positioned on the lateral malleolus and the evaluation battery Short Physical Performance Battery. Results: A total of 13 women were evaluated (7 in the group with pelvic dysfunction and 6 in the control group) with a mean age of 64± 6,3 years. 54% of women reported urinary incontinence, 8% prolapse, 15% fecal incontinence and 8% sexual dysfunction. In the results of the SPPB, 92% of the volunteers had good ability, and 8% had low ability. In the gait assessment, there were no statistical statistics between the groups (p = 0.260). Conclusion: There was no relation between pelvic floor function and mobility in the evaluated participants.


Assuntos
Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Distúrbios do Assoalho Pélvico , Diafragma da Pelve/lesões , Limitação da Mobilidade
3.
Int. braz. j. urol ; 46(1): 53-59, Jan.-Feb. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056365

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To translate, adapt and validate the International Consultation on Incontinence Modular Questionnaire on Female Lower Urinary Tract Symptoms ICIQ-FLUTS for the Brazilian female population. Materials and Methods: A translation of the questionnaire into Brazilian Portuguese was made followed by an adaptation for better understanding by native speakers. After that, the ICIQ-FLUTS was answered by eighty volunteers (n=80) twice (for interviewers 1 and 2) with an interval of 30 minutes between them. Furthermore, after 15 days from the evaluation, the participants answered the ICIQ-FLUTS again in order to verify the questionnaire stability over time. The questionnaires Utian Quality Of Life (UQOL) and International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), which are validated in Brazil were also applied to perform the validation. Results: The result of the Cronbach α coefficient of the instrument presented a value of 0.832. The values for test-retest were 0.907 (inter-observer) and 0.901 (intra-observer). The correlation between ICIQ-FLUTS (score I - domain of urinary incontinence) with the ICIQ-SF (final score) was strong and positive (r=0.836, p=0.000). In addition, the ICIQ-FLUTS showed moderate and negative correlation with the total score of UQOL (r=-0.691, p=0.017). Conclusion: The Portuguese version of the ICIQ-FLUTS questionnaire showed strong correlation to ICIQ-SF questionnaire and satisfactory values to test-retest and internal consistency.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Qualidade de Vida , Traduções , Inquéritos e Questionários/normas , Brasil , Estudos Prospectivos , Reprodutibilidade dos Testes , Sintomas do Trato Urinário Inferior/fisiopatologia , Idioma , Pessoa de Meia-Idade
4.
Fisioter. Mov. (Online) ; 33: e003301, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056182

RESUMO

Abstract Introduction: The analysis of maternal psychosocial stress during pregnancy can be an important intervention tool for maternal and infant health. Objective: To translate, culturally adapt and validate the Pregnancy Experience Scale - Brief Version - into Brazilian Portuguese for Brazilian pregnant women. Method: The scale was carried out according to the guidelines recommended by Beaton and his collaborators. Data were collected between January and September of 2016, in hospitals, basic health units, and community. In total, 206 pregnant women with an average age of 25.01 ± 6.44 years and gestational age of 25.5 ± 8.72 pregnancy weeks answered the scale for the process of psychometric analysis and validation. Results: The results indicated a two-dimensional model of the scale with two factors: Positive Experiences and Negative Experiences. The reliability was established through Cronbach's Alpha Test (α > 0.70). The value found for the positive experiences factor was appropriate, α = 0.77. The same happened to the Negative Experiences factor, α = 0.80. These values provide evidence of the scale reliability. The convergent and concurrent validity of the instrument was established. Conclusion: The result of the psychometric study of the scale pointed out that the Pregnancy Experience Scale is an important intervention tool for the health care of mother and newborn, besides being a useful instrument to assess the experience of the women with the pregnancy, especially, the level of psychosocial stress, contributing to broaden the research in this area and subsidize support strategies for this population and women's health policies.


Resumo Introdução: A análise do estresse psicossocial materno durante a gravidez pode ser uma ferramenta de intervenção importante para a saúde da mãe e do recém-nascido. Objetivo: Traduzir, adaptar culturalmente e validar para a Língua Portuguesa no Brasil a Pregnancy Experience Scale - Short-Form, em gestantes brasileiras. Método: Foi realizada a tradução e Adaptação Cultural da escala para a Língua Portuguesa seguindo as recomendações do Guia proposto por Beaton e colaboradores. Os dados foram coletados entre janeiro e setembro de 2016, em hospitais, unidades básicas de saúde e comunidade. No total, 206 gestantes com média de idade de 25,01 ± 6,44 anos e idade gestacional de 25,5 ± 8,72 semanas de gestação responderam a escala para o processo de análise psicométrica e validação. Resultados: Os resultados indicaram um modelo bidimensional da escala com dois fatores: Experiências Positivas e Experiências Negativas. A confiabilidade foi estabelecida por meio do teste de Alpha da Cronbach (α > 0,70). Para o fator Experiências Positivas o valor encontrado foi adequado, sendo α = 0,77. O mesmo ocorreu com o fator "Experiências negativas", α = 0,80. Estes valores fornecem evidências da confiabilidade da escala. Foi estabelecida a validade convergente e concorrente do instrumento. Conclusão: O resultado do estudo psicométrico da escala apontou que a Pregnancy Experience Scale é uma ferramenta de intervenção importante para a assistência à saúde da mãe e do recém-nascido, além de ser um instrumento útil, para avaliar a experiência da mulher com a gravidez, especialmente, o nível de estresse psicossocial, contribuindo para ampliar as pesquisas nessa área e subsidiar estratégias de enfrentamento para essa população e políticas de saúde da mulher.


Resumen Introducción: El análisis del estrés psicosocial materno durante el embarazo puede ser una herramienta de intervención importante para la salud de la madre y del bebé. Objetivo: Traducir al portugués de Brasil, adaptar culturalmente y validar la "Pregancy Experience Scale - Short-Form" para luego aplicarla a los casos de brasileñas embarazadas. Método: Se realizaron la traducción y la adaptación cultural de la escala siguiendo las recomendaciones de la guía propuesta por Beaton y colaboradores. Los datos fueron recogidos entre enero y septiembre de 2016, en hospitales, unidades básicas de salud y comunidad. En total, 206 embarazadas con edad media de 25,01 ± 6,44 años y edad gestacional de 25,5 ± 8,72 semanas de embarazo llenaron el formulario conforme la escala para el análisis psicométrico y validación. Resultados: La investigación desarrolló un modelo de escala bidimensional con dos factores: Experiencias positivas y Experiencias negativas. La confiabilidad se estableció mediante la prueba de Alpha de Cronbach (α > 0,70). Tanto el valor del factor "experiencias positivas" como el de "experiencias negativas" fueron adecuados, con α = 0,77 y α = 0,80, respectivamente. Esto evidencia la confiabilidad de la escala. Se estableció la validez convergente y competidora del instrumento. Conclusión: El resultado del estudio psicométrico de la escala indica que la "Pregnancy Experience Scale" es útil para evaluar la experiencia de mujeres embarazadas, especialmente el nivel de estrés psicosocial, lo que contribuye a ampliar la investigación en el área y a desarrollar políticas estratégicas para afrontar los problemas de salud de las mujeres.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Estresse Psicológico/psicologia , Gestantes/psicologia , Inquéritos e Questionários , Saúde da Mulher , Estudo de Validação
5.
Fisioter. Mov. (Online) ; 30(supl.1): 151-159, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-892049

RESUMO

Abstract Introduction: Urinary incontinence (UI) can affect women's lives in all areas, including in the occupational context, due to an uncomfortable workplace, incorrect positions for long periods of time and the handling of heavy items. Another worrying aspect is that the knowledge about urinary incontinence, in the health area, and its forms of treatment is still small among the low-income population. Objective: To verify the prevalence and knowledge about urinary incontinence and treatment possibilities among low-income working women. Methods: A cross-sectional study carried out on working women of a poultry processing plant. Results: The study included 136 women with an average age of 33.7 ± 9.7 years; body mass index of 26.6 ± 5.6 kg/m2; parity of 2.1 ± 1.1 children; monthly income of 2.3 ± 1 minimum wages. Of those interviewed, 63.9% were white; 44.8% had incomplete primary education; 52.9% were single; 53.6% underwent cesarean section delivery; and of those who underwent normal labor delivery, 86.6% underwent episiotomy. The prevalence of urinary incontinence was found to be 2.9%, and among the women affected, two reported that UI led to sexual, social, water and occupational restriction, and one of them believes that UI interferes with her concentration and productivity in the workplace. Regarding health knowledge, 46.3% had never heard of urinary incontinence before, and more than half (66.1%) did not know about the existence of medical treatment. All women interviewed (100%) were unaware of the existence of physiotherapeutic treatment. Conclusion: The prevalence of urinary incontinence was among those interviewed was small, however, the knowledge about the symptoms and possibilities of medical, and mainly physiotherapeutic treatment. is scarce among these women. This study allows to alert and to guide the health professionals and the society about the importance of actions that promote health education in the low income population, besides allowing these women to prevent or seek the appropriate treatment in order to guarantee a better quality of life.


Resumo Introdução: A incontinência urinária pode afetar a vida da mulher em todos os âmbitos, inclusive no contexto ocupacional, devido a ambientes desfavoráveis, posições incorretas por longos períodos e carregamento de pesos. Outro aspecto preocupante é que o conhecimento em saúde sobre a perda urinária e suas formas de tratamento ainda é pequeno entre a população de baixa renda. Objetivo: Verificar a prevalência e o conhecimento sobre incontinência urinária e possibilidades de tratamentos entre mulheres trabalhadoras de baixa renda. Métodos: Trata-se de estudo transversal, realizado em mulheres trabalhadoras em uma empresa frigorífica de aves. Resultados: Participaram do estudo 136 mulheres com média de idade de 33,7 ± 9,7 anos; índice de massa corporal de 26,6± 5,6 Kg/m2; paridade de 2,1 ± 1,1 filhos; renda mensal de 2,3 ± 1 salários mínimos. Das entrevistadas, 63,9% eram brancas; 44,8% com ensino fundamental incompleto; 52,9% eram solteiras; 53,6% realizaram parto cesárea; e das mulheres que fizeram parto vaginal, 86,6% realizaram episiotomia. A prevalência de perda urinária encontrada foi de 2,9%, e entre as mulheres afetadas, duas relataram que a IU levou a restrição sexual, social, hídrica e ocupacional, sendo que uma delas, acredita que a perda de urina interfere na concentração e na sua produtividade no trabalho. Sobre o conhecimento em saúde, 46,3% nunca ouviram falar sobre o assunto da incontinência, sendo que mais da metade (66,1%) não sabiam da existência de tratamento médico e todas as entrevistadas (100%) não conheciam a existência de tratamento fisioterapêutico. Conclusão: A prevalência de IU em mulheres trabalhadoras de baixa renda no setor frigorífico foi pequena, entretanto, o conhecimento sobre a incontinência urinária e as possibilidades de tratamento é escasso entre estas mulheres. Este estudo permite alertar e orientar os profissionais da saúde e a sociedade sobre a importância de ações que promovam educação em saúde na população de baixa renda, além de permitir que estas mulheres se previnam ou procurem o tratamento adequado e garantam melhor qualidade de vida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Incontinência Urinária , Mulheres Trabalhadoras , Saúde da Mulher , Qualidade de Vida , Educação em Saúde
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(7): 328-333, 29/07/2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-718388

RESUMO

A prevalência de incontinência urinária em gestantes diabéticas é significantemente elevada e persiste por até dois anos após o parto cesárea, podendo ser a sequela mais frequente da hiperglicemia gestacional comparada a outras complicações. Dessa forma, identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da incontinência urinária em diabéticas é o principal objetivo na prevenção dessa condição tão comum. Pesquisas recentes apontam que não apenas o músculo uretral mas também a matriz extracelular uretral desempenham papel importante no mecanismo da continência urinária. Os trabalhos do nosso grupo de pesquisa evidenciaram que, em ratas, o diabetes durante a prenhez lesa a matriz extracelular e o músculo estriado uretral, o que pode explicar a alta prevalência de incontinência e disfunção do assoalho pélvico em mulheres com diabetes mellitus gestacional. O diabetes exerce efeito sobre a expressão, organização e alteração dos componentes da matriz extracelular em diversos órgãos, e a remodelação do tecido e a fibrose parecem ser uma consequência direta dele. Assim, a compreensão do impacto de fatores de risco modificáveis, como o diabetes, permitirá que, utilizando estratégias preventivas, reduzamos as taxas de incontinência urinária, bem como os custos de assistência à saúde, e melhoremos a qualidade de vida das mulheres, especialmente na gestação e no pós-parto.


The prevalence of urinary incontinence in diabetic pregnant women is significantly high two years after cesarean section. Incontinence can be the most common consequence of hyperglycemia compared to other complications. Thus, identifying the risk factors for the development of urinary incontinence in diabetes is the major aim in the prevention of this very common condition. Recent surveys have shown that not only muscle but also the urethral extracellular matrix play an important role in the mechanism of urinary continence. Translational work on rats by our research group showed that diabetes during pregnancy damages the extracellular matrix and urethral striated muscle, a fact that may explain the high prevalence of urinary incontinence and pelvic floor dysfunction in women with gestational diabetes mellitus. Diabetes affects the expression, organization and change in extracellular matrix components in different organs, and tissue remodeling and fibrosis appear to be a direct consequence of it. Therefore, understanding the impact of modifiable risk factors, such as diabetes, which involves using preventive strategies, can reduce the rates of urinary incontinence and the health care costs, and improve the quality of life of women, especially during pregnancy and postpartum.


Assuntos
Humanos , Complicações do Diabetes/etiologia , Matriz Extracelular/patologia , Incontinência Urinária/etiologia , Matriz Extracelular/fisiologia
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(11): 477-482, nov. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697974

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a evolução metodológica e do delineamento estatístico nas publicações da Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (RBGO) a partir da resolução 196/96. MÉTODOS: Uma revisão de 133 artigos publicados nos anos de 1999 (65) e 2009 (68) foi realizada por dois revisores independentes com formação em epidemiologia clínica e metodologia da pesquisa científica. Foram incluídos todos os artigos clínicos originais, séries e relatos de casos, sendo excluídos os editoriais, as cartas ao editor, os artigos de revisão sistemática, os trabalhos experimentais, artigos de opinião, além dos resumos de teses e dissertações. Características relacionadas com a qualidade metodológica dos estudos foram analisadas por artigo, por meio de check-list que avaliou dois critérios: aspectos metodológicos e procedimentos estatísticos. Utilizou-se a estatística descritiva e o teste do χ2 para comparação entre os anos. RESULTADOS: Observa-se que houve diferença entre os anos de 1999 e 2009 no tocante ao desenho dos estudos e ao delineamento estatístico, demonstrando maior rigor nos respectivos procedimentos com o uso de testes mais robustos, relativamente, entre os anos de 1999 e 2009. CONCLUSÕES: Na RBGO, observou-se evolução metodológica dos artigos publicados entre os anos de 1999 e 2009 e aprofundamento nas análises estatísticas com o uso de testes mais sofisticados, como o uso mais frequente das análises de regressão e da análise multinível, que são técnicas primordiais na produção do conhecimento e planejamento de intervenções em saúde. Isso pode resultar em menos erros de interpretações.


PURPOSE: To evaluate the methodological and statistical design evolution of the publications in the Brazilian Journal of Gynecology and Obstetrics (RBGO) from resolution 196/96. METHODS: A review of 133 articles published in 1999 (65) and 2009 (68) was performed by two independent reviewers with training in clinical epidemiology and methodology of scientific research. We included all original clinical articles, case and series reports and excluded editorials, letters to the editor, systematic reviews, experimental studies, opinion articles, besides abstracts of theses and dissertations. Characteristics related to the methodological quality of the studies were analyzed in each article using a checklist that evaluated two criteria: methodological aspects and statistical procedures. We used descriptive statistics and the χ2 test for comparison of the two years. RESULTS: There was a difference between 1999 and 2009 regarding the study and statistical design, with more accuracy in the procedures and the use of more robust tests between 1999 and 2009. CONCLUSIONS: In RBGO, we observed an evolution in the methods of published articles and a more in-depth use of the statistical analyses, with more sophisticated tests such as regression and multilevel analyses, which are essential techniques for the knowledge and planning of health interventions, leading to fewer interpretation errors.


Assuntos
Pesquisa Biomédica , Ginecologia , Publicações Periódicas como Assunto , Editoração , Editoração/estatística & dados numéricos , Brasil , Editoração/normas , Fatores de Tempo
9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 57(7): 497-508, out. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690586

RESUMO

O diabetes materno constitui um ambiente desfavorável para o desenvolvimento embrionário e feto-placentário. É uma repercussão de importância na obstetrícia moderna, visto que está associado a um risco aumentado de morbidade materna e neonatal e continua a ser um desafio médico significativo. O aumento mundial na incidência do diabetes, o aumento do diabetes tipo 2 em mulheres em idade reprodutiva e a geração cruzada da programação intrauterina do diabetes tipo 2 são as bases para o interesse crescente na utilização de modelos experimentais diabéticos, a fim de obter conhecimento sobre os mecanismos que induzem as alterações de desenvolvimento no diabetes gestacional. Vários estudos têm demonstrado os benefícios da prevenção do diabetes com intervenções no estilo de vida, melhora metabólica e controle de fator de risco cardiovascular para evitar substancialmente as complicações devastadores da doença. Apesar desses achados e a revolução recente no conhecimento científico e infinidade de novas terapias do diabetes, continua a haver uma grande lacuna entre o que foi aprendido por meio da pesquisa e o que é feito na prática da saúde pública, clínica e comunitária. O iminente impacto econômico negativo dessa complacência nos indivíduos, nas famílias e nas economias nacionais é alarmante. Espera-se que a pesquisa translacional no binômio diabetes-gravidez seja implementada em centros de excelência tanto de pesquisa básica como aplicada e complementada por estudos clínicos multicêntricos, conduzidos de forma pragmática para aumentar o nível de evidência científica com recursos diagnósticos e propedêuticos mais confiáveis.


Maternal diabetes constitutes an unfavorable environment for fetal-placental and embryonic development. It is has important repercussion in modern obstetrics, since it is associated to an increased risk of neonatal and maternal morbidity, and it still is a significant medical challenge. The increased occurrence of diabetes worldwide, the increase in diabetes type 2 in women at reproductive age and the crossed generation of intrauterine programming for diabetes type 2 are the bases for the growing interest in utilization of diabetic experimental samples, with the aim to acquire knowledge about the mechanisms that induce development alterations in gestational diabetes. Several studies have shown the benefits of diabetes prevention, with interventions in lifestyle, metabolic improvement and control of cardiovascular risk factors to substantially prevent the complications of this devastating disease. Despite these findings, the recent revolution in the scientific knowledge, and the infinite number of new therapies for diabetes, there is still a large gap between what was learned through research and what is really done in public, clinical and community health. The negative economic impact of this complacency in people, families, and national economies is alarming. It is expected that translational research in the binomial diabetes and pregnancy are implemented in centers of excellence, in both basic and applied research, and complemented by multicenter clinical studies, conducted in a pragmatic way to increase the level of scientific evidence with more reliable diagnostic and propaedeutic resources.


Assuntos
Animais , Feminino , Humanos , Gravidez , /epidemiologia , Diabetes Gestacional/diagnóstico , Hiperglicemia/complicações , Pesquisa Translacional Biomédica , Brasil/epidemiologia , Modelos Animais de Doenças , Diabetes Gestacional/terapia , Política de Saúde , Prevalência , Incontinência Urinária/etiologia , Incontinência Urinária/prevenção & controle
10.
São Paulo med. j ; 131(2): 95-99, abr. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-671676

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE There is uncertainty in the literature regarding the theory that obstetric events and pelvic floor injuries give rise to lower risk of subsequent urinary incontinence among women delivering via cesarean section than among women delivering vaginally. The objective of this study was to assess the two-year postpartum prevalence of urinary incontinence and pelvic floor muscle dysfunction and the factors responsible for them. DESIGN AND SETTING Cross-sectional study, conducted in a public university. METHODS 220 women who had undergone elective cesarean section or vaginal childbirth two years earlier were selected. Their urinary incontinence symptoms were investigated, and their pelvic floor muscle dysfunction was assessed using digital palpation and a perineometer. RESULTS The two-year urinary incontinence prevalences following vaginal childbirth and cesarean section were 17% and 18.9%, respectively. The only risk factor for pelvic floor muscle dysfunction was weight gain during pregnancy. Body mass index less than 25 kg/m 2 and normal pelvic floor muscle function protected against urinary incontinence. Gestational urinary incontinence increased the risk of two-year postpartum urinary incontinence. CONCLUSION Gestational urinary incontinence was a crucial precursor of postpartum urinary incontinence. Weight gain during pregnancy increased the subsequent risk of pelvic floor muscle dysfunction, and elective cesarean section did not prevent urinary incontinence. .


CONTEXTO E OBJETIVO É ainda controversa na literatura a teoria de que eventos obstétricos e traumas no assoalho pélvico representariam menor risco para mulheres submetidas ao parto cesárea do que para aquelas submetidas a parto vaginal, no tocante a subsequente incontinência urinária. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de incontinência urinária e disfunção muscular do assoalho pélvico dois anos após o parto e os fatores responsáveis por elas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL Estudo transversal conduzido em universidade pública. MÉTODOS Foram selecionadas 220 mulheres dois anos após parto cesáreo eletivo ou parto vaginal. Foram avaliados sintomas de incontinência urinária e disfunção muscular do assoalho pélvico por palpação digital e perineômetro. RESULTADOS A prevalência de incontinência urinária dois anos após parto vaginal e cesárea foi de 17% e 18,9% respectivamente. O único fator de risco para disfunção muscular do assoalho pélvico foi o ganho de peso durante a gestação. Índice de massa corporal inferior a 25 kg/m 2 e disfunção muscular do assoalho pélvico normal foram fatores de proteção contra incontinência urinária. Incontinência urinária na gestação aumentou o risco de incontinência urinária dois anos pós-parto. CONCLUSÃO Incontinência urinária gestacional foi um precursor crucial de incontinência urinária pós-parto. O ganho de peso durante a gestação aumentou o risco posterior de disfunção muscular do assoalho pélvico e o parto cesárea eletivo não foi uma ação de prevenção para a ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Cesárea/efeitos adversos , Contração Muscular/fisiologia , Incontinência Urinária/epidemiologia , Aumento de Peso/fisiologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Modelos Logísticos , Paridade , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Período Pós-Parto , Prevalência , Fatores de Risco , Incontinência Urinária/etiologia , Incontinência Urinária/prevenção & controle
11.
São Paulo med. j ; 131(5): 331-337, 2013. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-695324

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Pregnancies complicated by diabetes are associated with increased neonatal and maternal complications. The most serious maternal complication is the risk of developing type 2 diabetes, 10-12 years after the delivery. For rigorous control over blood glucose, pregnant women are treated through ambulatory management or hospitalization. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of ambulatory management versus hospitalization in pregnancies complicated by diabetes or hyperglycemia. DESIGN AND SETTING: Systematic review conducted in a public university hospital. METHODS: A systematic review of the literature was performed and the main electronic databases were searched. The date of the most recent search was September 4, 2011. Two authors independently selected relevant clinical trials, assessed their methodological quality and extracted data. RESULTS: Only three studies were selected, with small sample sizes. There was no statistically significance different between ambulatory management and hospitalization, regarding mortality in any of the subcategories analyzed: perinatal and neonatal deaths (relative risk [RR] 0.65; 95% confidential interval [CI]: 0.11 to 3.84; P = 0.63); neonatal deaths (RR 0.29; 95% CI: 0.01 to 6.07; P = 0.43); and infant deaths (RR 0.29; 95% CI: 0.01 to 6.07; P = 0.43). CONCLUSIONS: This review, based on studies with high or moderate risk of bias, showed that there was no statistically significant difference between ambulatory management and hospital care, regarding reduction of mortality rates in pregnancies complicated by diabetes or hyperglycemia. It also suggested that there is a need for further randomized controlled trials on this issue. .


CONTEXTO E OBJETIVO: Gestações complicadas pelo diabetes estão associadas com aumento das complicações neonatais e maternas. A complicação mais grave materna é o risco de desenvolver diabetes tipo 2 após 10-12 anos do parto. Para o controle rigoroso da glicose no sangue, as mulheres grávidas são tratadas de forma ambulatorial ou com internações hospitalares. O objetivo deste estudo é avaliar a efetividade do tratamento ambulatorial versus hospitalização em gestações complicadas por diabetes ou hiperglicemia. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Revisão sistemática conduzida em hospital universitário público. MÉTODOS: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada e as principais bases de dados eletrônicas foram pesquisadas. A data da pesquisa mais recente foi 4 de setembro de 2011. Dois autores selecionaram independentemente os ensaios clínicos relevantes, avaliaram a qualidade metodológica e extraíram os dados. RESULTADOS: Apenas três estudos foram selecionados, com tamanho de amostra pequeno. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o tratamento ambulatorial versus hospitalização em relação à mortalidade em nenhuma das subcategorias analisadas: mortes perinatais e neonatais, (risco relativo [RR] 0,65; 95% de intervalo de confiança [IC] 0,11-3,84, P = 0,63); morte neonatal (RR 0,29, IC 95% 0,01-6,07, P = 0,43), e óbitos infantis (RR 0,29, IC 95% 0,01-6,07, P = 0,43). CONCLUSÕES: Com base em estudos com risco de viés alto ou moderado, esta revisão demonstrou que não há diferença estatisticamente significante entre o tratamento ambulatorial comparado com o hospitalar na redução das taxas de mortalidade em gestações complicadas por diabetes ou hiperglicemia. Esta revisão ...


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Assistência Ambulatorial/estatística & dados numéricos , Diabetes Gestacional/terapia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Hiperglicemia/terapia , Mortalidade Infantil , Complicações na Gravidez/terapia , Viés , Hospitais Públicos , Resultado da Gravidez , Medição de Risco , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento
12.
Fisioter. Bras ; 13(1): 65-68, Jan.-Fev. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-745569

RESUMO

Incontinência Urinária (IU) feminina é definida como toda perda involuntária de urina. É uma condição frequente, de alto custo econômico para o governo e que implica em danos físicos, psicológicos, sociais e pior qualidade de vida para as mulheres. Inúmeros são os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento da IU, porém a associação com o diabetes mellitus (DM) é de grande interesse atualmente. DM afeta múltiplos sistemas orgânicos, incluindo o sistema urinário em aproximadamente 52% dos pacientes diabéticos e dos que apresentam apenas hiperglicemia, porém ainda não é totalmente explicada a associação entre diabetes mellitus gestacional e IU. O profissional de saúde deve estar atento a esse novo parâmetro e procurar analisá-lo de forma mais pormenorizada para que medidas profiláticas e terapêuticas sejam estabelecidas.Há necessidade de delinear a cronologia da relação entre DMG e as complicações urinárias, a relação entre o diabetes controlado e a incidência de incontinência e modalidades de tratamento efetivo para pacientes diabéticos com sintomas no trato urinário inferior.


Urinary incontinence (UI) in women is defined as any involuntary urine loss. This is a frequent condition of high economic cost to the government that also results in women’s physical, psychological and social damage and impaired quality of life. Various risk factors are involved in UI development; however, association with diabetes mellitus (DM) is of great interest at present. DM affects multiple organ systems, including the urinary system in approximately 52% of diabetic patients and in those showing only hyperglycemia; however, the association between gestational diabetes mellitus and UI has not been fully explained. Health care professionals must be attentive to this new parameter and attempt to analyze it in more detail so that prophylactic and therapeutic measures can be established. It is necessary to delineate the chronology of the relation ship between gestational diabetes mellitus and urinary complications, the relationship between controlled diabetes and the incidence of incontinence as well as effective treatment modalities for diabetic patients with symptoms in the lower urinary tract.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto Jovem , Complicações do Diabetes/diagnóstico , Diabetes Gestacional/urina , Incontinência Urinária/complicações , Diabetes Gestacional/prevenção & controle , Incontinência Urinária/terapia
13.
Sci. med ; 21(4)out.-dec. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-612053

RESUMO

Objetivos: discutir a importância do estudo de modelos animais para testar hipóteses sobre os mecanismos de continência urinária e fisiopatologia do binômio diabetes incontinência urinária.Fonte de Dados: foi realizada revisão de literatura no PubMed e SciELO. Os descritores utilizados foram diabetes, urinary incontinence, urethra, human e rats.Síntese dos Dados: existe forte correlação entre a gênese da incontinência urinária e o diabetes mellitus. Devido à similaridade entre a distribuição normal da musculatura estriada e da neuroanatomia da uretra em mulheres e em ratas, estes modelos animais vêm sendo cada vez mais utilizados nas pesquisas sobre esses distúrbios.Conclusões: o uso de ratas como modelo animal é apropriado para estudos experimentais que testam hipóteses sobre os mecanismos de continência e a fisiopatologia do binômio diabetes mellitus e incontinência urinária, possibilitando assim, soluções de grande valia na prática clínica.


Aims: To discuss the importance of studying animal models to test hypotheses about the mechanisms of urinary continence and pathophysiology of diabetes and urinary incontinence.Source of Data: A literature review was conducted in PubMed and SciELO. The key words used were diabetes, urinary incontinence, urethra, human and rats.Summary of Findings: There is a strong relation between the genesis of urinary incontinence and diabetes mellitus. Due to the similarity of normal distribution of skeletal muscle and urethra anatomy between humans and rats, these animal models have been used in current research about these disorders.Conclusions: The use of rats as an animal model is suitable for experimental studies that test hypotheses about the mechanisms of continence and pathophysiology of the binomial diabetes mellitus and urinary incontinence, thus enabling solutions of great value in clinical practice.


Assuntos
Animais , Ratos , Modelos Animais , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Incontinência Urinária/fisiopatologia , Músculo Estriado/anatomia & histologia , Uretra/anatomia & histologia , Uretra/fisiopatologia
14.
Clinics ; 66(8): 1341-1346, 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-598373

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the prevalence of urinary incontinence and associated vaginal squeeze pressure in primiparous women with and without previous gestational diabetes mellitus two years post-cesarean delivery. METHODS: Primiparous women who delivered by cesarean two years previously were interviewed about the delivery and the occurrence of incontinence. Incontinence was reported by the women and vaginal pressure evaluated by a Perina perineometer. Sixty-three women with gestational diabetes and 98 women without the disease were screened for incontinence and vaginal pressure. Multiple logistic regression models were used to evaluate the independent effects of gestational diabetes. RESULTS: The prevalence of gestational incontinence was higher among women with gestational diabetes during their pregnancies (50.8 percent vs. 31.6 percent) and two years after a cesarean (44.8 percent vs. 18.4 percent). Decreased vaginal pressure was also significantly higher among women with gestational diabetes (53.9 percent vs. 37.8 percent). Maternal weight gain and newborn weight were risk factors for decreased vaginal pressure. Maternal age, gestational incontinence and decreased vaginal pressure were risk factors for incontinence two years after a cesarean. In a multivariate logistic model, gestational diabetes was an independent risk factor for gestational incontinence. CONCLUSIONS: The prevalence of incontinence and decreased vaginal pressure two years post-cesarean were elevated among women with gestational diabetes compared to women who were normoglycemic during pregnancy. We confirmed an association between gestational diabetes mellitus and a subsequent decrease of vaginal pressure two years post-cesarean. These results may warrant more comprehensive prospective and translational studies.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Cesárea/efeitos adversos , Diabetes Gestacional , Incontinência Urinária/epidemiologia , Vagina/fisiopatologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Força Muscular/fisiologia , Paridade , Pressão , Prevalência , Fatores de Risco , Incontinência Urinária/etiologia , Incontinência Urinária/fisiopatologia
15.
Fisioter. Bras ; 10(3): 165-169, maio-jun. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-546506

RESUMO

Este estudo teve por objetivos avaliar a interferência da intervenção fisioterapêutica na qualidade de vida em mulheres submetidas a cirurgia de mastectomia ou cirurgia conservadora, comparar a qualidade de vida entre as mulheres que realizaram fisioterapia (Grupo I) com as que não realizaram (Grupo II), bem como entre as submetidas a mastectomia com as submetidas a cirurgia conservadora, e identificar o perfil desta população. Utilizou-se uma ficha de avaliação para coleta dos dados gerais e específicos e o questionário de qualidade de vida SF-36. Os resultados evidenciaram que houve interferência positiva da intervenção fisioterapêutica na qualidade de vida destas mulheres. O Grupo I, independentemente da duração do tratamento, demonstrou significativa melhor qualidade de vida em cinco dos oito domínios do questionário SF-36, quando comparado com o Grupo II. Não houve diferença significativa na comparação da qualidade de vida de mulheres submetidas a mastectomia quando comparada com as de cirurgia conservadora. O perfi l das mulheres do Grupo I e Grupo II foram semelhantes, demonstrando as seguintes características: idade atual e na data da cirurgia entre 50 e 79 anos, casadas, nível educacional de I grau, brancas, acima do peso normal, não realizaram terapia de reposição hormonal, tipo cirúrgico de mastectomia, sem relação com hereditariedade, não realizaram reconstrução mamária, não predominância quanto o lado da cirurgia, destras, e no Grupo I, o inicio da fisioterapia ocorreu entre o pós-operatório imediato e 2 meses e permaneceram em média 5 meses em tratamento fisioterapêutico.


The aims of this study were to evaluate the interference of the physical therapy in the quality of life in women with mastectomy or breast-conserving therapy, to compare the result of the quality of life between the women who had achieved physical therapy (Group I) with that had not (Group II), as well as between the women submitted to mastectomy or to breast-conserving surgery, and to identify the profile of these women. The evaluation form for collection of general and specific data and the questionnaire of quality of life SF-36 were used. The results pointed that existed positive interference of physical therapy and quality of life in these women. Independently of the treatment duration, the Group I better demonstrated significant quality of life in fi ve of the eight components of questionnaire SF-36, when compared with Group II. It did not have significant difference in the comparison of the quality of life of mastectomized women when compared with breast conserving therapy. The profile of the women of Group I and Group II was similar, with the following characteristics: current age at the date of the surgery 50 to 79 years old, married, educational level of I degree, white race, over weighted, without hormonal therapy, mastectomy, cancer without relation with heredity, without mammary reconstruction, without predominance of the surgery side, right-handed. In the Group I, the beginning of the physical therapy occurred between the immediate postoperative and 2 months and the duration of the physical therapy was 5 months.


Assuntos
Cirurgia Geral , Mastectomia Segmentar/reabilitação , Mastectomia/reabilitação , Serviço Hospitalar de Fisioterapia , Modalidades de Fisioterapia , Qualidade de Vida , Reabilitação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA